Violino



O Estudo do Violino
O violino é um instrumento de quatro cordas apenas, mas oferece grandes recursos.
Sua voz possui tons bastante acentuados, seu timbre se distingue dos demais e, pela
variedade de seus efeitos, é justo denomina-lo o mais superior dos instrumentos de corda.
O estudo do violino é uma nobre ocupação.
O desenvolvimento do toque e da afinação é um dom.
As notas precisam ser intelectualmente organizadas no braço do instrumento, pois requer
precisão na digitação.
Mais adiante, o mestre de violino poderá enfatizar a leitura musical por lições de solfejo para
facilitar a sensibilidade de escuta.
A primeira coisa a fazer após isso, é afinar o violino.
É necessário ter um ouvido delicado e exercita-lo.
O solfejo deverá proceder sempre acompanhado da leitura da partitura de violino.
As dificuldades são presentes no estudo do instrumento, por isso, antes é preciso o curso de
solfejo.
A leitura da partitura, no entanto, é uma preocupação, pois é preciso fixar a atenção também
no som do instrumento, para observar a afinação das notas.
É importante possuir uma digitação avançada para facilitar o dedilhado.
O professor indicará o modelo de violino a ser tocado, pois o mesmo precisa ser de boa
qualidade. Para os iniciantes, é necessário resistência, com isso, já demonstramos uma
primeira qualidade.
É indispensável habituar–se a uma postura correta do corpo, agindo com naturalidade.
O violino deverá, então, ser preso entre o ombro e o queixo numa posição horizontal e
sustentado pela mão esquerda.
É normal ocorrerem dificuldades até habituar–se à forma de tocar.
O braço do violino deve repousar entre a primeira falange do polegar e a terceira falange do
indicador. O arco deve ser friccionado nas cordas num movimento retilíneo, paralelamente ao
cavalete para condicionar a boa qualidade do som.
O estudante de violino deve ter vontade absoluta de querer aprender e persistência, pois
treinando bastante consegue – se uma boa técnica e aplausos de todo o publico.


Iniciação ao estudo da música e do violino
Conceito de música
É uma arte que tem por finalidade a combinação do que ela mesma produz,
OS SONS
A música não se expõe apenas quando um instrumentista ou cantor a executa,
pois a mesma é todo som agradável ao ouvido humano.
A música é definida como uma linguajem universal.
Todos os povos entendem a música da mesma maneira sentido e forma.
A música está situada entre o silêncio e o ruído.
silêncio – música – ruído
Surgimento da música
A música produzida pela natureza teve origem com o próprio universo.
Já a música produzida pelo homem, originou-se na época primitiva, surgindo de inúmeras vivências
de nossos antepassados com objetos que produziam sons agradáveis e interessantes ao ouvido.
Os primeiros instrumentos que surgiram foram os de percussão.
A denominação da música origina-se da expressão mitológica “arte das musas”.
A divisão da música
A música é composta da seguinte forma:
Melodia – Harmonia – Ritmo
Melodia é a sucessão de sons, ou seja, um som após o outro.
Harmonia é a combinação de três ou mais sons simultâneos.
A esses sons damos o nome de acorde.
Ritmo é a cadência de tempos. Definido como a parte principal da música.
Dentro da melodia e da harmonia temos as Notas musicais que são sinais que representam os sons.
Ex: ‘Dó’. Essa denominação ‘ Dó’, representa um determinado som musical.
As denominações foram criadas para diferenciar um som do outro.
E m nosso sistema musical existem doze sons que são denominados da seguinte forma:
Dó dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si
Concluímos que dentro desses doze sons estão situadas todas as músicas, todas as escalas
musicais, todos os acordes, enfim, a música situa-se em apenas doze sons:
Dó dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# Si
Os sons acima, repetem-se em alturas diferentes.
A esses sons damos o nome de escala Cromática.
O que é uma escala musical? É onde situam-se as composições musicais.
É também, uma sucessão de graus. E grau é cada parte de uma escala.
Observe as notas que formam a escala de dó maior: Dó ré mi fá sol lá si dó
Definição de sustenido e bemol:
O sustenido é representado pelo sinal (#).
Quando colocado do lado da nota, eleva a mesma meio tom.
Ex: Dó Dó# (sustenido), ou seja, o som que antes tinha uma certa altura, com o sinal ao lado,
ganhou uma altura diferente.
O bemol é representado pelo sinal (b).
Quando colocado ao lado da nota, baixa a mesma meio tom.
Ex: Ré Réb (bemol)
O bemol é exatamente o sentido contrário do sustenido.
Definição de compasso musical
Compasso é a divisão igual de tempos. Muito importante na música, o compasso faz parte do ritmo e
é representado graficamente na partitura.
Temos três tipos de compassos denominados da seguinte forma:
Compasso binário (2 tempos) - Compasso ternário (3 tempos) - Compasso quaternário (4 tempos)
O compasso pode ser simples ou composto. Exemplo de compasso musical binário composto {6/8}
Como se deve fazer para contar os compassos
Ex.: Se o compasso for binário simples, contamos ele da seguinte forma:
{1 . 2 . ( um e dois e)} No lugar do ponto, devemos pronunciar a letra “e”.
E quando contamos o 2° “e”, começamos do n° 1 novame nte. {1e2e1e2e1e2e1e2e....}
Outra maneira de contar o compasso é pronunciar as letras ‘a,b e c’ entre cada número:
Ex.: {1 abc 2 abc}. O mesmo esquema de contagem serve para os demais tipos de compassos.
Ex.: {1e2e3e} – {1e2e3e4e} – {1abc2abc3abc} – {1abc2abc3abc4abc}.


Iniciação ao instrumento musical
Para compreender melhor a música é necessário aprender a tocar um instrumento.
Pois assim, torna-se mais fácil obter o conhecimento desejado sobre as regras, teoria e os sons
musicais. A sensação auditiva é a parte fundamental na música.
Pegue seu violino e localize as partes do mesmo observando a figura abaixo
As partes do violino:
Cravilhas, cordas, estandarte, arco, braço, ff, cc, caixa acústica, etc.
Cravilhas: O violinista afina o instrumento girando as cravilhas para trás e para frente a fim de
retesar ou afrouxar as cordas. Os violinos desafinam com facilidade, especialmente com mudanças
de temperatura, ou em viagens longas. Um violino precisa ser afinado muitas vezes até que as
cordas novas se acomodem.
Cavalete: Pequenas ranhuras no cavalete mantêm as cordas no lugar. As cordas mais finas têm
protetores de plástico ou de borracha para impedi-las de entranhar na madeira.
Estandarte: Cada corda fica presa com segurança no estandarte ou na presilha do estandarte.
Afinador: Pequeno parafuso que permite precisão na afinação das cordas.







As cordas do violino
Da mais grossa a mais fina: {Sol Ré Lá Mi}
A boa sonoridade também depende da marca do violino e das cordas.
As cordas do violino são bastante frágeis devido serem produzidas em alumínio, por isso é
necessário cuidado ao afinar o instrumento para que as mesmas não estourem. Cordas boas para
violino têm um custo alto, mas encontramos preços mais em conta no mercado com cordas voltadas
ao aprendizado.
Em média um jogo de cordas (conjunto de 4 cordas) importado custa em torno de U$$ 75,00.
Nomenclatura dos dedos  
Mão esquerda:
{Indicador = 1}
{Médio = 2}
{Anelar = 3}
{Mínimo = 4
Como aplicar a mão esquerda
O cotovelo esquerdo deve ser posto no centro do corpo (tampa traseira) do violino. Para facilitar a
movimentação dos dedos esquerdos, o pulso deve estar na mesma direção do antebraço. A juntura
dos dedos esquerdos deve estar na altura das cordas. Os 4 dedos (indicador, médio, anular e
mínimo) devem estar arredondados. Colocá-los na direção da corda para depois apertá-los. O
polegar deve estar apoiado de leve no braço do violino, um pouco acima da 1ª falange do mesmo. O
polegar deve estar assim para que os 4 dedos restantes se apóiem com a mesma força nas cordas.
Se alguém tiver o polegar maior, este sobressairá para cima do braço do violino ao apertar à corda
sol. No espaço entre o polegar e o indicador poderá entrar 1 dedo. Quando as cordas forem
apertadas pelos dedos, cuidado para não endurecer as falanges dos dedos, nem o cotovelo. Os
dedos devem ser apertados com força sobre as cordas. Quando os dedos não estão sendo usados,
deixá-lo s na posição natural, isto é, arredondados. Conservar a mesma forma e força nos 4 dedos, e
no braço esquerdo.


O Arco do violino
Os instrumentos como o violino dependem da
vibração das cordas para emitir som. As cordas
vibram quando o arco passa por elas, mas
produzem muito pouco som, que só fica
suficientemente forte para ser ouvido quando as
vibrações passam pelo cavalete para o corpo oco,
ou caixa de ressonância do instrumento. Os ouvidos
ou ff são os orifícios que ajudam as vibrações
geradas no corpo do instrumento a atingir o espaço
externo e finalmente nossos ouvidos.
O arco moderno de violino é feito de muitos fios de
crina de cavalo ajustados à extremidades de uma
peça de madeira longas e curva. As crinas são
tencionadas para a execução e afrouxadas quando
o arco não está sendo usado. Afrouxar o arco ajuda
a preservar a flexibilidade da madeira do arco.
O arco para o violino é como a respiração para os
cantores ou os instrumentistas de sopro. Seus
movimentos e sua articulação constituem a "dicção"
dos sons e a articulação das células rítmicas e
melódicas. Todas as nuanças sonoras, coloridao e
dinâmica musical do Violino estão intimamente
ligadas à relação existente entre a condução do
arco e a precisão dos movimentos sincronizados da
mão esquerda. O Arco é a "alma" do Violino.

Origem do arco
Em sua origem, o arco dos instrumentos de
cordas em tudo se assemelhava ao seu
homônimo, peça de arma utilizada para
arremessar flechas: vareta curvada em forma
de meia-lua, a cujas pontas se atava algum tipo
de corda ou cerda retorcida, mais tarde
substituída por crina animal.
Pois era com artefato similar que o músico da
antiguidade lograva produzir o atrito com a
corda necessário à produção do som. Na
trajetória de sua evolução, o arco sofreu
diversas transformações: das grandes
curvaturas côncavas, passou por uma silhueta
quase retilínea, até a incorporação da forma
atual, convexa. Paralelamente à evolução dos
instrumentos de cordas, em si, o arco, peça
fundamental à sua execução, foi objeto de
transformação equivalente.
O grande violinista Giuseppe Tartini (1692-
1770), ele próprio fundador de uma escola de
violino, foi o principal idealizador do parafuso
de ajuste do talão, que veio possibilitar o
controle da tensão da crina – mecanismo
introduzido por Tourte, pai de François. No
passado, quando ainda não existia tal recurso,
era com o dedo mínimo da mão direita que as
cerda dos arcos do violones, por exemplo,
eram puxadas para baixo, aumentando ou
diminuindolhes a tensão. Por essa razão surgiu
a maneira peculiar de empunhar o arco, por
baixo do talão ( também conhecida por
underhand ) , entre os instrumentos da família
da Viola da Gamba, cuja adaptação para
contrabaixo ficou conhecida como Bolonhesa ,
ou à Dragonetti.

Como conduzir o arco
Deixar o braço direito solto, como se estivesse
andando. Pegar no arco com a mão direita livre,
sem modificar sua posição. Isto facilitará a
movimentação do arco nas cordas. Forma igual à
anterior, com as duas falanges
do polegar um pouco curvadas. A extremidade do
polegar deve estar na extremidade do talão,
deixando o polegar metade para a madeira do arco
e metade para o talão. O polegar deve estar
perpendicular em relação ao arco. Segurar o arco
entre a 1ª e 2ª falanges do indicador e na 1ª
falange do médio; deixar o dedo mínimo na forma
arredondada e perto do botão do arco.
O dedo anular é deixado naturalmente. O polegar
deve estar no meio do dedo indicador e do médio,
só que do outro lado do arco. Conforme a pessoa,
a maneira de segurar o arco e o violino, bem como
de tocar, tem diferença, por isso o aluno precisa ter
método e estudá-lo até o fim. Segurar o arco
apropriadamente é muito importante para uma boa
execução. A mão direita controla a pressão das
crinas do arco nas cordas, o que afeta o timbre do
instrumento. O violinista, precisa manter o pulso
relaxado.
O arco deve seguir sempre um movimento retilíneo
nas cordas, paralelamente ao cavalete, garantindo
a boa execução musical. Quando o arco é
friccionado incorretamente nas cordas ocorrem
ruídos que prejudicam a execução. Por isso, a
arcada deve ser primeiramente um dos elementos
fundamentais no violino.
O Arco do violino
Os instrumentos como o violino dependem da
vibração das cordas para emitir som. As cordas
vibram quando o arco passa por elas, mas
produzem muito pouco som, que só fica
suficientemente forte para ser ouvido quando as
vibrações passam pelo cavalete para o corpo oco,
ou caixa de ressonância do instrumento. Os ouvidos
ou ff são os orifícios que ajudam as vibrações
geradas no corpo do instrumento a atingir o espaço
externo e finalmente nossos ouvidos.
O arco moderno de violino é feito de muitos fios de
crina de cavalo ajustados à extremidades de uma
peça de madeira longas e curva. As crinas são
tencionadas para a execução e afrouxadas quando
o arco não está sendo usado. Afrouxar o arco ajuda
a preservar a flexibilidade da madeira do arco.
O arco para o violino é como a respiração para os
cantores ou os instrumentistas de sopro. Seus
movimentos e sua articulação constituem a "dicção"
dos sons e a articulação das células rítmicas e
melódicas. Todas as nuanças sonoras, coloridao e
dinâmica musical do Violino estão intimamente
ligadas à relação existente entre a condução do
arco e a precisão dos movimentos sincronizados da
mão esquerda. O Arco é a "alma" do Violino.
Origem do arco
Em sua origem, o arco dos instrumentos de
cordas em tudo se assemelhava ao seu
homônimo, peça de arma utilizada para
arremessar flechas: vareta curvada em forma
de meia-lua, a cujas pontas se atava algum tipo
de corda ou cerda retorcida, mais tarde
substituída por crina animal.
Pois era com artefato similar que o músico da
antiguidade lograva produzir o atrito com a
corda necessário à produção do som. Na
trajetória de sua evolução, o arco sofreu
diversas transformações: das grandes
curvaturas côncavas, passou por uma silhueta
quase retilínea, até a incorporação da forma
atual, convexa. Paralelamente à evolução dos
instrumentos de cordas, em si, o arco, peça
fundamental à sua execução, foi objeto de
transformação equivalente.
O grande violinista Giuseppe Tartini (1692-
1770), ele próprio fundador de uma escola de
violino, foi o principal idealizador do parafuso
de ajuste do talão, que veio possibilitar o
controle da tensão da crina – mecanismo
introduzido por Tourte, pai de François. No
passado, quando ainda não existia tal recurso,
era com o dedo mínimo da mão direita que as
cerda dos arcos do violones, por exemplo,
eram puxadas para baixo, aumentando ou
diminuindolhes a tensão. Por essa razão surgiu
a maneira peculiar de empunhar o arco, por
baixo do talão ( também conhecida por
underhand ) , entre os instrumentos da família
da Viola da Gamba, cuja adaptação para
contrabaixo ficou conhecida como Bolonhesa ,
ou à Dragonetti


Essa modalidade foi adotada posterormente
pelos alemães, razão pela qual, ironicamente,
recebeu a denominação arco tedesco na própria
Itália que lhe deu berço.Foi na França, entretanto,
que no final do século XVIII o grande archetier ou
archetaio- fabricante de arcos em francês e
italiano, respectivamente – François Tourte
(1747-1835) fez uma modificação que
revolucionou a técnica de todos os instrumentos
de cordas: por volta de 1770 ele vergou a
madeira do arco em sentido contrário,
convexamente, com a barriga da curva em
direção à crina. A vareta foi, assim, dotada de
maior tensão e nervura, ou flexibilidade. Foi
também o mesmo Tourte, originalmente um
modesto relojoeiro, o responsável por
experiências que levaram à escolha da madeira
ideal, hoje universalmente utilizada: o Pau-brasil,
também conhecido como pau-rosado ou
pernambuco, duas de suas variedades- esta
última, nome do estado brasileiro onde se supõe
ter sido a madeira primeiramente encontrada.
Tourte também fixou as dimensões ideais para o
arco, que no violino variam entre 74 e 75 cm de
comprimento, com o ponto de equilíbiro (fiel) a 19
cm do talão. É verdade que inúmeras tentativas
de substituir o paubrasil como material para a
confecção de arcos já foram realizadas. Desde os
ensaios com tubos ocos de aço por J.
B.Vuillaume,até a moderna fibra de vidro, sabese
que ainda não se encontrou o substituto à
altura.Tipos de arcoQuanto à construção, o arco
moderno pode ser subdividido em dois grupos
principais. O primeiro seria o modelo do violino,
padrão também empregado pela viola e o
violoncelo, assim como uma das modalidades do
arco do contrabaixo, a chamada frandesa. Este
último instrumento tem história e personalidade
próprias, e as características de construção e
utilização de seu arco lhe são absolutamente
peculiares. Cabe a seguir abrir espaço para uma
breve abordagem da história e principais
características das duas modalidades de arco
utilizadas em sua execução. A modalidade
francesa (overhand) do arco do contrabaixo
utiliza uma versão adaptada do arco dos violinos,
inovação aperfeiçoada pelo luthier Gand Senior,
a cujo estudo se dedicou o físico Felix Savart
(1791-1841), a pedido do governo da França.
Esse modelo leva também a denominação
Napolitano. A segunda modalidade (underhand)
derivou daquela utilizada para os instrumentos da
família da gamba, tendo recebido inúmeras
denominações, entre elas, Dragonetti, Tedesco,
Butler, Bolonhês e Simandl. O que diferencia o
arco Dragonetti daquele modelo adaptado do
violino por Savart e Gand, o chamado arco
francês do contrabaixo , além das características
físicas de sua construção, é a maneira de
empunhá-lo. Ao contrário do francês, sustentado
como no violino (overhand) mas construído com
talão de dimensões proporcionalmente maiores, o
modelo Dragonetti( underhand) é empunhado por
baixo, à maneira de seus antepassados da
família das antigas Violas.
O arco e a técnica instrumentalA execução dos
instrumentos de arco , de modo geral, obedece
a princípios físicos comuns, presumindo-se que
objetiva os mesmos objetivos sonoros. Partindo
dessa premissa, pode-se empreender uma
análise do uso do arco a partir das técnicas
adotadas pelos principais didatas e teóricos
modernos, entre os quais podemos incluir os
violinistas Leopold Auer(1845-1930), Carl
Flesh(1873-1944), Ivan Galamian(1903-1981),
Dounis, Leland e Paul Rolland.À exceção da
modalidade Dragonetti (underhand) do
contrabaixo, as principais escolas do arco do
violino- por extensão basicamente semelhantes
entre os outros instrumentos – podem ser
divididas, atualmente, em duas principais
vertentes: a Franco-Belga e a Russa. Essa
última é atribuída ao violinista polonês Henryk
Wieniawsky(1835-1880), mas foi
definitivamente consolidada por Leopold Auer,
seu sucessor no Conservatório Imperial de São
Petersburgo a partir de meados do século XIX.
Apesar de a escola Russa Ter sido bastante
utilizada naquela época, a corrente conhecida
como Franco-Belga, de Thompsom e Eugène
Ysaÿe (1858-1931) é a mais difundida e
adaptada entre os demais países europeus e
Estados Unidos.
E esses grupos principais também podem ser
acrescentadas algumas outras correntes do
arco do violino: as escolas Franco-Belga-
Russa, de Carl Flesch, a escola Italiana, de
Zino Francescatti (1902- ) e Pina Carminelli, a
Checa de Sevcík e Jan Kubelik ( 1880-1940) e
a moderna Norte-americana de Louis Persinger
(1887-1966) e Ivan Galamian este último
responsável pela formação de expoentes como
Itzhak Perlman (1945-), Pinchas
Zukerman(1948-), Nadien, Senofsky, além de
uma legião de virtuoses do violino.(...)
Para melhor compreender essa multiplicidade
de técnicas, deve-se lembrar que Joachim
(violinista austro-húngaro (1831-1907), talvez o
melhor violinista de sua época, amigo e
colaborador de Brahms) empunhava o arco
utilizando apenas o segundo, terceiro e quarto
dedos, dispensando o indicador.
Ysaÿe, ao contrário, empregava o indicador,
médio e anelar, levantando o dedo mínimo;
Sarasate, por sua vez, apoiava todos os quatro
dedos sobre a vareta, mas contornava tal
aparente excessiva firmeza utilizando a
flexibilidade dos dedos com maestria.Auer, o
consolidador da escola Russa, enumerou os
principais fundamentos de sua técnica de arco.
Concebeu que ela pode ser compreendida
como a ação do polegar e demais dedos da
mão direita, a flexibilidade do pulso e a atuação
integrada do braço e antebraço direitos.
Finalmente, a ponta do dedo mínimo seria
apoiada levemente no extremo da vareta,
nunca devendo ser levantado.
A técnica de Leopold Auer advoga, também, a
ação coordenada dos músculos do braço e
antebraço e um pulso bastante flexível.

Concluiu, também, que o dedo indicador deveria se apoiar sobre a vareta entre a segunda e a
terceira juntas, sendo ele o principal responsável pela elasticidade na condução do arco e pela enorme
e rica diversidade de formas de produção do som. O dedo médio, por sua vez, seria secundário na
movimentação, devendo ser colocado de forma quase que diametralmente oposta ao polegar, enquanto
o dedo anelar trabalharia próximo ao médio, de forma subordinada. Esta seria a forma de compensar
qualquer possível rigidez advinda do apoio do dedo mínimo sobre a vareta – ao contrário, por exemplo,
da escola Franco-Belga, que obtém maior flexibilidade pela utilização articulada quase exclusivamente
pelos dedos indicador, médio e anelar.
Para movimentar o arco para baixo, Auer propõe que o pulso se mova naquela direção,
deslocando-o gradualmente até que a crina deslize sobre a corda, produzindo o som. Para deslocar o
arco para cima, o pulso deve exercer movimento semelhante em direção contrária.Na escola Russa, o
braço se desloca de forma confortável, nem muito perto nem afastado do corpo, devendo empregar uma
movimentação natural. Quando se trabalha sobre a primeira e a segunda cordas, o pulso deve ser
colocado em nível mais alto do que quando a terceira ou quarta cordas são utilizadas. A crina não deve
estar muito tensa, e deve deslizar perpendicularmente à corda. Em vista desses fatores, pode-se
compreender porque existe, entre os adeptos dessa escola, certa facilidade na projeção do som, com
menor esforço do executante, e uma sonoridade que se pode descrever como densa, compacta. Antes
de abordarmos a corrente Franco-Belga, é importante lembrar que uma outra escola, chamada Alemã,
foi largamente utilizada no passado pelos músicos da Europa. Os que empregavam essa técnica
trabalhavam com os dedos da mão direita praticamente juntos, a crina levemente tensa. Essa escola
Alemã foi cedendo gradativamente lugar a outras tendências. A escola Franco-belga é provavelmente a
mais empregada no mundo inteiro, nos dias de hoje. Entre seus adeptos, o indicador trabalha em
contato com a vareta no extremo da segunda junta, e o polegar em posição oposta ao dedo médio.
A crina deve ser utilizada com razoável tensão e a vareta de forma ligeiramente inclinada em
direção ao executante.


A Relação Violino - Violinista


Posição do Corpo
Se o corpo não ficar na posição correta, o aluno não irá aprender com perfeição a técnica do violino e terá
dificuldades posteriores na execução das músicas.
Posição Correta
Corpo ereto e busto para frente. As pernas devem ficar um pouco abertas, para não se cansar. A perna
direita pode ser recuada um pouco para trás.
Motivo: Quando o movimento do arco for rápido, o braço direito terá maior facilidade para executar as
notas. O peso do corpo fica mais apoiado na perna esquerda.
Posição do violino no corpo
O violino deve ser colocado em cima da clavícula esquerda e apoiado de leve no ombro esquerdo. O braço
esquerdo deve estar na mesma direção do pé esquerdo. Inclinar o violino para o lado direito. Puxar a
queixeira e encostá-la no queixo, para manter o violino horizontalmente. Não levantar nem abaixar o ombro
esquerdo; deixá-lo solto. A técnica do violino é muito delicada.
Forçando-se o ombro, o movimento dos braços será impedido. Se o ombro for baixo, usar espaleira, para
não forçar o queixo nem o ombro. A espaleira é para adaptar o corpo do aluno ao instrumento. Há pessoas
que não precisam usar espaleira, pois seu corpo já é adequado ao violino. A queixeira deve ser adequada a
cada pessoa para o violino ficar bem seguro. Quando segurar o violino, a posição tem que ser natural, isto
é, sentir o violino como se fosse uma parte do corpo Observadas as posições acima explicadas e o arco
tocado perpendicular em relação à corda, é mais fácil de se tocar.

O Tom Musical
Tom é o grau de elevação de um som, ou seja, é a altura do som. O tom classifica-se em duas variações: o
GRAVE e o AGUDO. Grave é a parte onde o som fica baixo de se ouvir {gír.} “voz grossa”. Agudo é a parte
onde o som fica alto de se ouvir “voz fina” . Ex.: {Homem = voz grave}; {Mulher = voz aguda}.
Localização das notas musicais no braço do violino:
Cordas Soltas: {Sol/Ré/lá/Mi}


Escala Musical
Escala é uma sucessão de graus ou sons ordenados pela sua altura crescente, ou seja é um conjunto de
sons sucessíveis. Nesta página, apresentamos os gráficos criados pelo autor, onde os trastes situam-se por
fora do espelho do violino, constituindo uma nova e eficaz metodologia de ensino.
Assim se torna mais fácil compreender a localização das notas e assimilar o estudo do violino.

Escala de Dó maior


Escala de Ré maior



AFINAÇÃO DAS CORDAS DO VIOLINO
A maneira de afinar o violino é por quinta justa tocando
duas cordas simultaneamente: {Sol..Ré}; {Ré..Lá}; {Lá..Mi};
Esse é o meio mais complexo de afinação das cordas do
instrumento. Um modo mais facilitado, usado geralmente
por iniciantes é decorar o som da corda Mi. Afinada a corda
Mi, afina - se a corda Lá por ela prensando a corda Lá no
sinal vertical que situa – se na parte de trás do braço do
instrumento, devendo dar o mesmo som entre as duas.
Afinando a corda Lá, afina - se a corda Ré por ela
prensando a corda Ré no mesmo sinal no braço do violino
devendo também dar o mesmo som entre as duas.
Finalmente, afinando a corda Ré afina - se a corda Sol por
ela seguindo o mesmo esquema anterior. Para os violinos
que não possuem esse sinal, ou para alunos que tenham
dificuldade inicial na afinação, usa - se um diapasão ou um
afinador eletrônico ou um outro instrumento. Os modos de
afinação podem ou não ser feitos com o uso do arco.
A maneira mais elegante e mais usada para afinar o
instrumento é usando o arco.


Escalas Musicais menores
Um exemplo de escala menor é a Escala menor harmônica, a qual é denominada dessa forma porque
possui o intervalo não diatônico, e sim, de tom e meio, entre o sexto e o sétimo graus. Na escala diatônica
não pode existir intervalo maior que um tom.
Escala de Dó Menor harmônica: {Dó Ré Mib Fá Sol Láb Si Dó}.
Para formarmos a escala menor harmônica diminuimos o terceiro e o sexto grau de uma escala maior.
Escala menor Melódica: Chama-se melódica por ser mais cantável, mais melódica.
Para formarmos uma escala melódica, diminuimos da escala maior apenas sua terça.
Escala de Dó menor Melódica: {Dó Ré Mib Fá Sol Lá Si Dó}.
Escala Pentatônica
A escala Pentatônica é uma escala de cinco sons no âmbito de uma escala maior, daí o nome
"pentatônica". A pentatônica é quem deu origem a escala maior. Formada da seguinte forma: {Dó Ré Mi
Sol Lá}. Com o passar do tempo é que inseriram o Fá e o Si na escala, dessa forma é que constitui - se a
escala de Dó maior. Basicamente, a pentatônica é formada com a ausência da quarta e da sétima notas da
escala maior.
Escala Pentatônica em Dó: {Dó Ré Mi Sol Lá Dó}.


A harmonia da música
Harmonia é a união de 3 ou mais notas tocadas
simultaneamente.
Ex.: Escala de dó maior:
{Dó ré mi fá sol lá si dó} Então, juntando três
notas acima, formaremos um acorde.
Ex: {Dó - Mi - Sol} = Acorde de dó maior.
Apenas devemos levar em consideração as
regras para a formação dos acordes. Cada
acorde maior é formado de tônica, terça e quinta
de sua respectiva escala.
Ex.: Tônica é a primeira nota da escala a qual o
acorde pertence.
Como vimos, o acorde de dó maior pertence à
escala de dó maior.
Outro exemplo: O acorde de Ré maior pertence
à escala de Ré maior ....e assim por diante com
os demais acordes.
Harmonia básica maior
O termo {“M”=Maior}.
Cada acorde possui uma harmonia básica de 3
acordes.
• {D ó M / Sol 7 / Fá M}
• {Ré M / Lá 7 / Sol M}
• {Mi M / Si 7 / Lá M}
• {Fá M / Dó 7 / Si bM}
• {Sol M / Ré 7 / Dó M}
• {Lá M / Mi 7 / Ré M}
• {Si M / Fá #7 / Mi M}
Harmonia básica menor
A harmonia menor é a mesma da harmonia
maior, mudando apenas o modo {Maior/ menor}.
O termo {“m” = menor}.
•{Dó m / Sol 7 /Fá m}
• {Ré m / Lá 7 /Sol m}
• {Mi m / Si 7 /Lá m}
• {Fá m / Dó 7 /Si bm}
• {Sol m / Ré 7 / Dó m}
• {Lá m / Mi 7 / Ré m}
• {Si m / Fá # 7 /Mi m}

A formação dos acordes
Para formarmos um acorde maior usamos a
Tônica, a terça e a quinta notas da escala à qual
o acorde pertence.
Escala de dó maior:
{Dó (tônica)}
{Ré (segunda)}
{Mi (terça)}
{Fá (quarta)}
{Sol (quinta)}
{Lá (sexta)}
{Si (sétima)}
{Dó (oitava)}
Então o acorde maior de dó fica formado da
seguinte forma: {Dó – Mi – Sol}.
Para formarmos um acorde menor, diminuímos
do acorde maior apenas sua terça.
Ex.: Dó Maior {Dó – Mi – Sol}
Dó menor {Dó – Mib – Sol}.
Usamos o bemol, isso quer dizer que baixamos
meio tom da nota {Mi}.
O acorde de sétima é formado da seguinte
forma: Dó7: {Dó – Mi – Sol – Sib}.
Sons enarmônicos
Sons enarmônicos são sons iguais com nomes
diferentes.
Ex.: O acorde de {Fá# Maior} é o mesmo do
acorde de {Sol b Maior}.
Pois quando estamos em Fá e subimos meio
tom, estamos fazendo o sustenido.
Portanto denomina-se dessa forma {Fá#} a nota
meio tom acima de {Fá}. E denominá-se Sol b a
nota meio tom abaixo de sol. Então, conclui-se
que {Fá#} e {sol b} é o mesmo acorde.
Vejamos todos os acordes enarmônicos:
{(Dó# = Ré b)}
{(Ré# = Mi b)}
{(Fá# = Sol b)}
{(Sol# = Lá b)}
{ (Lá# = Si b)}.

O campo Harmônico Maior
Campo harmônico é a seqüência de acordes dentro de uma escala.
Vejamos a seqüência dos acordes maiores.
{•Dó M/ Ré m/ Mi m/ Fá M/ Sol 7/ Lá m/ Si°}
{•Ré M/ Mi m/ Fá# m/ Sol M/ Lá 7/ Si m / Dó#°}
{•Mi M/ Fá# m/ Sol# m/ Lá M/ Si 7/ Ré b m/ Mi b°}
{•Fá M/ Sol m/ Lá m/ Si b M/ Dó 7/ Ré m/ Mi°}
{•Sol M/ Lá m/ Si m/ Dó M/ Ré 7/ Mi m/ Fá#°}
{•Lá M/ Si m/ Ré b m/ Ré M/ Mi 7/ Fá# m/ Lá b°}
{•Si M/ Ré b m/ Mi b m/ Mi M/ Fá# 7/ Lá b m/ Si b°}

Obs.: O acorde Si° (Si diminuto) é formado da diminui ção da terça e da quinta notas do acorde Maior.
Os acordes também são denominados por cifras norte americanas que são:
{Dó = C} {Ré = D} {Mi = E} {Fá = F} {Sol = G} {Lá = A} {Si =B}

Como localizar-se no violino
Por o violino não possuir trastos a localização das notas nesse instrumento torna - se mais difícil,
entretanto, mais interessante. Devemos tomar como referência o quinto grau de cada corda, que em
alguns violinos vêm marcado na parte de trás do braço. Outro ponto de referência é a parte onde o braço
se junta com a caixa. Só mesmo treinando é que se consegue a localização exata das notas.

As escalas:
No violino as escalas são feitas no braço do
mesmo e é onde fazemos a melodia das
composições. Temos dois modos de escalas:
O Modo Maior e o Modo menor.
Ex em Dó M – {Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó}
Ex em Dó m – {Dó Ré Mi b Fá Sol Lá b Si Dó}
Isso quer dizer que para formarmos uma escala
menor, diminuímos da escala maior a terça e a
sexta notas. Devemos sempre ter em mente as
notas que formam as escalas maiores. No campo
harmônico, temos todas as notas das respectivas
escalas. É necessário porém, tirar as
denominações maior, menor, com sétima e
diminuto que estão ao lado de cada nota no
gráfico do campo harmônico.

Tipos de escalas
Escala diatônica: É a sucessão por tom ou
semitom, de um grau ao grau vizinho da escala
fundamental, não podendo ter intervalo maior
que um tom.
Ex.: {Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si}
Escala Cromática: é composta por tons e
semitons.
{Dó Dó# Ré Ré# Mi Fá Fá# Sol Sol# Lá Lá# si}
Escala Pentatônica: é uma escala de cinco sons
no âmbito de uma oitava.
Ex.: {Dó Ré Mi Sol Lá}
(Não tem a 4ª e a 7ª notas da escala maior)
Escala Harmônica: é uma escala menor e tem
essa definição por ter um intervalo maior do que
um tom entre o sexto e o sétimo graus.
Ex.: {Dó Ré Mib Fá Sol Láb Si Dó}
Escala melódica: é uma escala menor, porém
mais cantável, mais melódica.
Ex.: {Dó Ré Mib Fá Sol Lá Si Dó}.

Solo ou Melodia
Solo é o trecho de uma composição onde um
instrumento executa a parte principal, ou seja, a
melodia principal. Todo solo situa-se dentro de
uma determinada escala. E, toda escala é
formada de intervalos.
Intervalo é a distância que separa um som do
outro.
Exemplo abaixo no tom de dó maior:
{dó..ré} é um intervalo de segunda; {dó..mi}
interv. de terça;{dó..fá} interv. De quarta; {dó..sol}
interv. de quinta; {dó..lá} interv. de sexta; {dó..si}
interv. De sétima; {dó..dó} interv. de oitava;
Os intervalos podem ser, conforme o número de
tons e semitons que contém
{Justos; Maiores; Menores; Aumentados;
Diminuídos}.
Intervalo Maior: formado de segunda, terça,
sexta e sétima.
Intervalo menor: resultante quando se diminui de
semitom um intervalo maior.
Intervalo Justo: formado de quarta, quinta e
oitava.
Intervalo diminuído ou aumentado: ocorre
quando diminui -se ou aumenta –se de semitom
qualquer intervalo.

O músico e o público
Os primeiros contatos que o músico faz com o
público quase sempre são tímidos pois, o público é
um eterno crítico. O músico iniciante deve apenas
ouvir os conselhos de seu professor, não tendo
receio de desagradar a outrem ou incorrer em
impopularidade na execução de seu repertório. O
músico deve dirijir-se ao público de modo
conveniente e atencioso e evitar discussões
quando criticado. O mesmo deve seguir apenas as
orientações de seu professor.
E quando em fase média de estudo, executar
músicas de estilo musical adequado para
determinadas ocasiões.
Depois de se profissionalizar, todo músico deve
aplicar todo zelo e diligência e os recursos de sua
arte em prol da cultura do povo, agindo com
dignidade e respeito aos admiradores de seu nobre
trabalho. Quanto maior o talento, a simpatia e o
carisma de um músico, maior será sua afinidade
com o público.

Sensibilidade de escuta
- A diferença entre ouvir e escutar
Ouvir é perceber os sons pelo ouvido.
Escutar é perceber e entender os sons;prestar
atenção nos sons.
Escuta Sensível e ativa
A atitude mais comum no ouvinte é ouvir os sons e
atribuir –lhes significado. Por exemplo, alguém ouve
o som de um violino e logo lhe vem à mente esse
instrumento.
Outra atitude consiste em ouvir os sons em função
de alguma coisa, não por eles mesmos. É o caso da
conversação onde ouvimos com atenção a
mensagem transmitida sem perceber o som e o
ritmo da voz de quem
fala. Finalmente, outra atitude ainda é ouvir os sons
sem procurar identificar sua causa, origem e
significado. Na música, essas três maneiras podem
ocorrer.
Ouvido absoluto
Há pessoas que possuem ouvido absoluto, ou seja,
conseguem diferenciar a altura dos sons de maneira
exata.
Por exemplo, alguém ouve o som de um prato
caindo no chão e consegue simultaneamente seu
tom. Isso é um dom. Para quem nao possui tal
adjetivo, é necessário memorizar os sons, pois todo
músico, nesse caso, precisa utilizar esse recurso.


Sobre a afinação do Uníssono
Uníssono são duas (ou mais) notas de mesmo nome e altura em duas ( ou mais) pautas. Uníssono é
tocar ou cantar em uma só voz.
No violino, a distância entre um intervalo e outro é muito dificil de perceber, pois o violino não possui
trastos. è necessário ter cuidado e concentração para não desafinar quando estivermos tocando. Só
mesmo treinando muito é que se consegue uma boa afinação. Quando estamos tocando afinado o som
sai mais vivo, mais alegre, se encaixa melhor com a harmonia. E, quando em uníssono com outro
intrumento, a sensação é de uma leve ressonância provocada pela afinação exata do tom. Do contrário, o
som produzido torna - se ruído, e não música. Para que se obtenha êxito, o violinsta deve demonstrar
dedicação e gosto pelo intrumento, além disso, precissa possuir talento e estudar com um bom professor.
Conceito de posição no violino
Entende -se por posição a localização dos dedos em relação a escala do violino ( espelho). O dedo 1 é
quem define a posição. Então, quando estamos tocando em 2ª posição, por exemplo, o dedo 1 situa -se
na nota (Si) na corda sol. Ao mudarmos de corda, tomarmos como referencia a corda Ré, a 2º posicao na
mesma será a nota Fa#. Nesses dois casos a 2ª posição encontra -se na terceira nota de cada escala
( Sol e Ré), sendo que as duas são escalas maiores. Se tivéssemos como referência a escala menor, a 2ª
posição estaria na terça diminuida meio tom, ou seja, em Sib e Fa ( nas duas cordas consecutivamente).
Como solar dentro da harmonia
A característica principal no violino é o solo, executar a melodia principal. Todo solo situa -se dentro de
uma determinada escala. Para solar dentro da harmonia, é necessário saber todas as escalas, todas as
notas que formam os acordes e além disso, é preciso ter uma boa percepção do ouvido. O raciocínio
deve ser rápido na hora de solar, principalmente em improvisos, onde é necessário ter um profundo
conhecimento musical. Só mesmo treinando é que se consegue uma boa improvisação conhecendo as
escalas nota por nota, acordes, duetos, etc, enfim, é indispensável saber o que se toca e porque se toca.
No entanto o sentimento deve estar presente nos trechos musicais, ao contrário, as composições tornam -
se mecânicas. è mais admirado um músico que cria melodia marcantes do que um que cria melodias sem
sentido, buscando apenas a velocidade nos dedos. O ideal seria mesclar sentimento e técnica.
Conceito de Virtuose
Instrumentista com extraordinário domínio da técnica de execução. Enquanto alguns instrumentistas
consideram o virtuosismo como simples meio de enriquecer seus dotes insterpretativos, outros tem sido
acusados de o tomarem como fim em si mesmo. O virtuosismo não é atributo nato dos músicos; não pode
ser atingido sem prodigioso talento natural, mas, mesmo com esse talento, é imprescindível uma
obcessiva dedicação a técnica.
Cuidados com o violino
Toda vez que formos tocar violino é necessário afiná-lo de forma que fique na frequência exata de cada
corda para não prejudicar a execução, pois cada milímetro é importante na hora de colocarmos os dedos
sobre a escala do instrumento e também para acostumar o ouvido a diferenciar os tons com perfeição. Os
exercícios de aquecimento são importantíssimos.
Quando estivermos tocando devemos tratar o violino com cuidado, não usando força demasiada ou
agressividade sobre as cordas.(modo totalmente desnecessário de tocar).
Após tocarmos, o violino fica todo sujo, ou seja, as cordas ficam molhadas e algumas partes do
instrumento ficam cheias de suor.
Nesse caso, é preciso passar um pano seco sobre o instrumento e cordas, pois quando estas ficam
molhadas podem ser danificadas pelo excesso de umidade. o bom condicionamento do som depende da
qualidade das cordas, assim como do cavalete que, além disso, deve ser colocado corretamente não
podendo ficar inclinado um milímetro sequer porque deixa o som estridente. Para garantir uma melhor
afinação do violno é necessário o uso de microafinação no instrumento, que pode ser colocado no
estandarte. O arco deve estar sempre bem cuidado e bem regulado, não podendo ficar muito esticado, o
que prejudicará a execução. É importante nao por as mãos na crina, pois a mesma poderá deixar de
produzir som quando friccionada sobre as cordas. Quando isso acontece, é bom passar breu na crina. O
violino possui dentro dele uma espécie de haste de madeira chamada alma. A alma é que reproduz o som
do instrumento. É uma peça colocada embaixo do cavalete fazendo vibrar o som do violino por toda sua
caixa acústica. A alma também como o cavalete, não pode ficar inclinada mas, sim retilínea. Para isso, é
necessário não bater o instrumento, não deixá- lo ao sol forte, enfim, cuidar do instrumento com carinho,
assim, o mesmo sempre estará em bom estado de conservação. Nunca o violino pode tomar sol em
excesso. O calor excessivo prejudica a madeira e a afinação das cordas.
Quando deixamos de tocar o violino por muito tempo, não é recomendável afrouxar as cordas, pois
quando esticarmos as mesmas novamente, elas podem estourar.
E finalmente, o estojo do violino deve ser apropriado garantindo a boa conservação do instrumento.


Técnicas de execução
As características principais que diferenciam um músico do outro são as técnicas que cada um usa para
tocar. Também, em determinadas composições precisamos saber como fazê-las para que as músicas
fiquem idênticas as originais.
Vejamos alguns tipos de técnicas fundamentais para o violinista:
Pizzicato: alternância dos dedos da mão direita: Alternamos os dedos indicador e médio. Usamos para
substituir a arcada;
Staccato: Na mão esquerda, destacar o som de uma nota à outra;
Glissando: Deslizar os dedos em ambas as direções sobre a escala do instrumento nas cordas. É feito
rapidamente em uma nota só, em duetos e em acordes;
Duetos: tocar determinada nota com sua terça correspondente simultaneamente. A terça pode ser maior
ou menor. O dueto pode ser invertido também;
Dedilhado: Na mão esquerda o dedilhado é o uso de escalas;
Arpejo: Tocar as notas de um acorde sucessivamente (uma a uma);
Solo: tocar determinada melodia em uma escala.Execução da melodia principal;
Dinâmica: tocar determinadas notas com a mesma intensidade;
Harmônicos: Sons produzidos roçando apenas a corda com o dedo;
Modulação: Mudar de tom. Mudança das funçoes tonais de uma escala pelas funções tonais de outra.;
Ligado: Ligar o som de uma nota a outra (na mesma arcada);
Corda dobrada: Tocar duas cordas ao mesmo tempo com o arco;
Ligação de arpejos: Ligar um arpejo à outro;
Trêmolo: Alternância rápida de uma ou duas notas;
Aplicação de escalas: uso de escalas em trechos musicais;
Aplicação de frases: Aplicar. Fragmento ou frase é um trecho de uma escala, um pequeno agrupamento
de notas de uma composição;
Arranjo: Composição musical própria dentro de outra composição. (Uma das mais importantes técnicas do
músico);
Contraponto: Desenvolvimento simultâneo de varias vozes (instrumentos), ou seja, é o cruzamento de
duas ou mais melodias sendo cada uma formada por um violino;
Interpretação: Exprimir o sentimento de uma composição. Técnica pela qual um executante recria uma
obra musical;
Vibrato: movimento rápido com o dedo ou com o punho sobre a corda, em ambas as direções;
Grande destacado: golpe de arco que consiste no emprego de todo o arco para cada nota, com arcada
forte e rápida, fazendo -se uma pequena parada de uma nota a outra, mas com o arco sempre firme na
corda;
Saltitado: Golpe de arco que consiste em jogar o arco sobre as cordas;
Saltado solto: Usado no meio do arco, é a tecnica de tocar com o arco em movimentos saltitados;
Martelado ou martelatto: arco firme na corda e com violência do meio a ponta e vice - versa;
Ricochetear: bater o arco na corda fazendo com que o mesmo dê pequenos pulos;
Contratempo: som produzido sobre tempo fraco de um compasso;
Som forte: som vigoroso;
Pianíssimo: som suave;
Trinado: Rápida alternância de duas notas próximas;
Mordente: rápida alternância de três notas;
Apogiatura: enfeite melódico. Pequena nota antecipada à outra principal;
Improvisação: execução musical espontânea, não preparada. Exige profundo conhecimento musical
(Improvisar). Técnica pela qual o músico expressa por inteiro a sua criatividade.


Notação musical
O que é pauta ou pentagrama? é um conjunto de 5 linhas e 4 espaços que serve para colocarmos as
notas musicais de uma composição.
O que é clave? determina a altura absoluta do sons, coloca-se no início da pauta.
No violino usamos a clave de sol na 2ª linha da pauta.
O que são linhas suplementares? são linhas usadas quando a pauta natural não é suficiente para
escrevermos todas as notas de uma composição.
Temos as linhas suplementares superiores(colocadas acima da pauta)
e as linhas inferiores(colocadas abaixo da pauta).
Os compassos musicais são definidos em forma de fração.
Ex.: compasso binário 2/4; compasso ternário 3/4; compasso quaternário 4/4.
O numerador indica o número de tempos existentes em cada compasso.
O denominador indica o valor da semibreve (ou qual figura valerá 1 tempo).


Figuras de tempo

Positivas:
Semibreve – possui {4 tempos}
Mínima: {2 tempos}
Semínima: {1 tempo}
Colcheia: {1/2 tempo}
Semicolcheia: {1/4 tempo}
Fusa: {1/8 tempo}

Semifusa: {1/16 tempo}

Negativas:
Pausa da semibreve: {4 tempos}
Pausa da Mínima: {2 tempos}
Pausa da Semínima: {1 tempo}
Pausa da Colcheia: {1/2 tempo}
Pausa da Semicolcheia: {1/4 tempo}
Pausa da Fusa: {1/8 tempo}
Pausa da Semifusa: {1/16 tempo}

FIGURAS POSITIVAS E FIGURAS NEGATIVAS



Acima, temos as figuras de tempo, citadas, em ordem sucessiva e suas respectivas pausas.
Abaixo temos a localização das notas na pauta: dó ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol, sucessivamente



Cada uma das figuras rítimicas (ou figuras positivas) tem uma pausa (ou figura negativa) correspondente.
É muito importante entender que AS FIGURAS NÃO TÊM VALOR DE TEMPO DEFINIDO, ao contrário do
que pode se pensar.
O valor de tempo de cada figura é definido pela fórmula de compasso, ou seja uma figura pode ter valores
de tempo diferentes em fórmulas de compasso diferentes.
Porém cada figura vale a metade do valor de tempo da figura anterior, e, consequentemente, o dobro do
valor de tempo da figura posterior.
Portanto podemos definir a proporção entre as figuras: em qualquer fórmula de compasso, a semibreve é
a figura mais longa, como a mínima vale a metade do valor da semibreve, são nescessárias duas
mínimas para ocupar o mesmo espaço de tempo de uma semibreve; o mesmo espaço de tempo pode ser
ocupado por quatro semínimas, ou por oito colcheias, ou por dezesseis semicolcheias, ou por trinta e
duas fusas, ou ainda por sessenta e quatro semifusas.
Esses números (1, 2, 4, 8, 16, 32 e 64) mostram a proporção entre as figuras, e as representarão nas
fórmulas de compasso.


Leitura de Partituras (Teoria)

Na partitura existem cinco linhas e quatro espaços visíveis e mais espaços e linhas suplementares
superiores, para notas mais agudas, e inferiores, para notas mais graves. A posição da nota na partitura,
em que linha ou espaço está, define sua altura. Mas a altura pode ser afetada por um outro símbolo,
chamado clave, que vem no inicio da partitura.
As claves mais usadas são:

CLAVE DE SOL


CLAVE DE FÁ


A altura das notas ainda pode ser altera por sustenidos (#) e bemóis (b) que, respectivamente,
aumentam e diminuem a nota em um semitom e bequadros ( que restauram a nota) original, eliminando
um sustenido ou bemol anterior. Sem um bequadro o bemol e o sustenido perdem valor no final de um
compasso. A não ser que venham na armadura da clave.
A diferença de tons de uma nota para outra é vista assim:
Dó –Tom- Ré –Tom- Mi –Semitom- Fá –Tom- Sol –Tom- Lá –Tom- Si –Semitom- Dó
Semitom é a menor das diferenças entre duas notas e Tom é a soma de dois Semitons.
Armaduras de Clave
Numa partitura após a clave, normalmente, vem escrito o tom e o compasso da música que define quanto
tempo entra em cada parte da música, que será dividida por travessões.


Os sustenidos ou bemóis que aparecem diante da clave pertencem a Armadura de Clave. Esses
sustenidos e bemóis representam a tonalidade do trecho que segue e não são eliminados pelo fim de
compassos, podem ser eliminados durante um compasso por um bequadro. Os sustenidos ou bemóis
possuem ordem para aparecer na Armadura:

Sustenidos: Fá, Dó, Sol, Lá, Mi, Si, para se achar a tonalidade maior conta-se uma nota depois do ultimo
sustenidos da Armadura (Ex: Fá# - Tonalidade Sol); Bemóis: Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó, Fá, para achar a
tonalidade maior conta-se cinco notas antes do ultimo bemol (Ex: Ré bemol – Tonalidade Lá bemol). Esse
método só acha a tonalidade maior, mas é possível que o trecho esteja em uma tonalidade menor
relativa, e para acha-la conta-se 3 notas antes do tom maior.

(Ex: Relativa de Dó é Lá menor e de Mi bemol é Dó menor).

Dó – Dó# ou Réb – Ré – Ré# ou Mib – Mi – Fá – Fá# ou Solb – Sol – Sol# ou Láb – Lá – Lá# ou Sib – Si.

LIGADURA


Quando ligamos sons iguais, estamos apenas somando seus tempos, ou seja, só o primeiro som é
emitido, os demais são apenas um prolongamento do primeiro. A duração será a das respectivas figuras
ligadas. Além de representar a soma dos tempos de notas da mesma entonação, a ligadura pode indicar
uma forma de execução das notas, quando ligamos notas de entonação diferente, mas todos os casos
têm uma semelhança: apenas a primeira nota é atacada diretamente. Com os estudos práticos
certamente entenderá melhor. Por enquanto saiba que existem duas coisas distintas: 1 - ligação de notas
da mesma entonação (somam-se os tempos); 2 - ligação de notas de entonação diferente, indicando a
forma de execução das notas.


PONTO DE AUMENTO


É um ponto colocado à direita da figura, aumentando-a pela metade. Por exemplo, digamos que a mínima
valha 2 tempos, se colocarmos um ponto de aumento à sua direita ela passará a valer 3 tempos. E mais,
se colocarmos um segundo ponto de aumento ao lado do primeiro, ele valerá a metade do primeiro. Ou
seja, aquela mínima que valia 1 tempo passará a valer 3 + 1/2. O mesmo ocorre com as pausas. Por
exemplo, digamos que a pausa da mínima valha 2 tempos, se colocarmos um ponto de aumento à sua
direita ela passará a valer 3 tempos (2 + 1). Daí podemos tirar que ou ligamos notas da mesma entonação
para aumentar sua duração, ou colocamos pontos de aumento à direita da nota.
ACENTO MÉTRICO: O acento métrico nos permite saber, através da audição, se o compasso é binário,
ternário ou quaternário. E mais, sou da opinião de que a importância da acentuação vai além... Na
execução de um trecho musical, a acentuação, entre outros fatores, é quem dá estilo à interpretação, e
depende do momento, da receptividade do público, da nossa história de vida, da nossa sensibilidade, do
nosso conhecimento da música executada etc. É lógico que a partitura e a teoria musical indicam
caminhos a serem seguidos, mas o bom músico não é uma máquina de tocar. Observe como deve ser o acento métrico:

1. Compasso binário: 1º tempo Forte; 2º tempo fraco
2. Compasso ternário: 1º tempo forte; 2º tempo fraco; 3º tempo fraco
3. Compasso quaternário: 1º tempo forte; 2º tempo fraco; 3º tempo fraco; 4º tempo fraco;

Os tempos também são subdivididos em partes fortes e fracas. Nesse caso, a primeira nota do compasso
recebe acentuação ligeiramente mais forte que as outras notas também fortes. A acentuação é de
extrema utilidade na execução das músicas, pois dá estilo e sentimento à interpretação.


SÍNCOPE
Nos compassos, os tempos fortes podem ser iniciados por uma nota. Entretanto, pode ocorrer de a nota
executada no tempo ou parte fraca anterior ser prolongada até o tempo forte seguinte. Assim, o tempo
forte estará preenchido com os "restos" de som da nota anterior. Quando isso ocorre, temos a SÍNCOPE.

CONTRATEMPO
Se no tempo ou parte forte não tiver nota nenhuma, e sim uma pausa (silêncio), teremos um contratempo.

QUIÁLTERAS
Mudança na quantidade de nota que deveria ter no compasso. A mais usada é a de 3 colcheias valendo
apenas 1 tempo.

FERMATA
Sinal colocado sobre ou sob uma nota, fazendo com que se prolongue o som mais do que o tempo
estabelecido. Como a fermata não indica o tempo do prolongamento do som, a execução fica por conta
do intérprete. Entretanto, palavras como "longa" ou "curta" podem ser colocadas sobre a fermata,
sinalizando maior ou menor sustentação do som. A fermata sobre uma pausa é chamada de Suspensão.

RITORNELLO
São os 2 pontos colocados no final de um trecho musical, indicando que este deve ser executado duas
vezes.


Altura das notas na pauta









Para que se saiba a altura de todas as notas no pentagrama é preciso estabelecer a altura de uma única
nota, porque automaticamente as demais alturas serão definidas. O sinal que utilizamos para estabelecer
a altura das notas no pentagrama chama-se Clave.
Existem três desenhos de clave que são: a clave de Sol, a clave de Dó e a clave de Fá:

Escala Natural

Uma escala é uma sucessão de sons. A escala natural é aquela que não possui nenhuma alteração, ou
seja em sua estrutura só existe as sete notas naturais: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si; veja na figura a escala
natural e sua estrutura intervalar:



A estrutura da escala natural possui dois tipos de distâncias intervalares: o tom e o semitom. Por isso
essa escala pode ser chamada de diatônica. Entre as notas dó e ré; ré e mi; fá e sol; sol e lá; lá e si,
existe a distância de um tom, enquanto entre mi e fá e si e dó, a distância é de meio tom.


A escala cromática

A escala cromática, diferentemente da natural, divide uma oitava em doze sons. Para isso são
adcionados semitons entre as notas que distam um tom entre si. Portanto entre dó e ré; ré e mi; fá e sol;
sol e lá; lá e si, será adcionado um som. Esses novos sons serão representados por meio dos sinais de
alteração. Existem cinco sinais de alteração, por ora só abordaremos dois: o sustenido (#) que eleva um
semitom na altura de uma nota, e o bemol (b) que abaixa um semitom na altura de uma nota. Portanto a
escala cromática terá todas as distâncias entre as notas iguais a um semitom. Veja a escala cromática na
ascendente escrita com sustenidos e na descendente escrita com bemóis, repare que as alterações são
escritas à esquerda da nota:


A escala natural e a escala cromática nos mostram que existem dois tipos de semitons diferentes: o
semitom diatônico, que envolve duas notas de nomes diferentes; e o semitom cromático, que envolve
duas notas de mesmo nome, veja alguns exemplos de semitons diatônicos e cromáticos:


SEMITONS DIATONICOS



SEMITONS CROMATICOS



Na escala cromática, que existem notas de nomes diferentes mas de mesma altura, essas notas
chamamos de notas enarmônicas:




Numeração das oitavas
Dizemos que um som é oitava acima de outro quando ele tem o dobro da altura, ou que ele é oitava
abaixo quando tem a metade da altura. Por uma série de razões esses sons que tem a relação de dobro
ou metade, recebem o mesmo nome de nota. Sendo assim um som que dobra a altura de uma nota Dó
também será chamado de Dó.
O nome oitava surgiu porque se passam oito notas entre o primeiro som e sua oitava (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol,
Lá, Si, Dó). Como utilizamos em música várias oitavas tornou-se nescessário a numeração dessas notas
que tem o mesmo nome para não haver confusão em relação a suas alturas, segue-se na figura abaixo a
demonstração de oitava.



ANDAMENTOS
Diz respeito à velocidade com que a música é executada. É importante conhecer os andamentos, pois
são uma forma já padronizada.Lentos: Largo, o mais lento; Larghetto, pouco mais rápido que o largo;
Lento; Adágio;
Moderados: Andante; Andantino; Moderato; Allegretto;
Rápidos: Allegro; Vivace; Vivo; Presto; Prestíssimo, o mais rápido.


Propriedades do som
Todo e qualquer som musical possui simultâneamente quatro propriedades:
1 - Altura: é a propriedade que o som tem de ser mais grave ou mais agudo. Podemos diferenciar
facilmente sons de alturas diferentes.
obs: Ao contrário do que se pode pensar, a altura nada tem a ver com o volume.
2 - Duração: é o tempo de produção do som. Dois sons de mesma altura podem ser diferenciados se
suas durações forem diferentes. Essa propriedade dá origem ao ritmo.
3 - Intensidade: é a propriedade que o som tem de ser mais forte ou mais fraco. Dois sons de mesma
altura e duração, podem ser diferenciados se suas intensidades forem diferentes.
4 - Timbre: é a qualidade do som, que permite reconhecer sua origem.
Dois sons de mesma altura, duração e intensidade, podem ser diferenciados se seus timbres forem
diferentes.
*Nesta publicação há uma breve passagem pela teoria musical. Logo, o Autor sugere, para o aprendizado
de leitura de partitura o uso de caderno de pauta. Assim o professor poderá ordenar o aluno a escrever a
mão no caderno os exercícios que irá ler e o aluno poderá assimilar melhor o estudo.


Prévio Aquecimento
Antes de tocar é necessário fazermos os exercícios para as mãos e dedos.
Entre os principais exercícios, temos:
- Flexionar os dedos da mão esquerda na palma da mão direita e vice-versa.
- Outro exercício consiste em colocar o braço do violino ou o próprio braço entre o vão dos dedos para dar
abertura aos dedos.
- Um outro exercício (de relaxamento) é chacoalhar as mãos rapidamente, com movimentos de abano,
isso ajuda a circulação.



Iniciação a Leitura Musical









VIDEOS AULAS:

VIDEO AULA 01: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 02: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 03: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 04: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 05: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 06: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 07: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 08: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 09: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 10: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 11: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 12: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 13: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 14: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 15: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 16: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 17: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 18: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 19: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 20: CLICK AQUI!
VIDEO AULA 21: CLICK AQUI!





O QUE VOCÊ ACHOU? FAÇA SUA POSTAGEM!










6 comentários:

Unknown disse...

Maravilhoso... Parabéns

Anônimo disse...

INCRÍVEL! ME AJUDOU MUITO. OBRIGADA POR COMPARTILHAR CONHECIMENTO.

Unknown disse...

muito bom , muito bom, estou no inicio mas começando muuito tarde , como e um sonho gostaria de tentar e seu post me deu mais um animo , valeu muito .

Unknown disse...

Muito bom, gostei muito da forma de ensinamento, foi muito bem detalhada e de fácil entendimento. Obrigado e parabéns.

Unknown disse...

gostei de mais.
como aprendi mais do que eu precisava, em abril de 2018 vou ganhar um violino, volto aqui para comentar qual foi a primeira musica q toquei nele, obrigada.

Silva disse...

Links quebrados...???

Postar um comentário